"Os espelhos estão cheios de gente.
Os invisíveis nos vêem.
Os esquecidos se lembram de nós.
Quando nos vemos, os vemos.
Quando nos vamos, se vão?"
Eduardo Galeano: Espelhos

sexta-feira, 9 de março de 2012

Tapeçaria de Bayeux (1066-1077)

A tapeçaria de Bayeux é uma obra de bordado, única por seu tamanho e pelos eventos que retrata. Trata-se de um relato da vitória de Guilherme, duque da Normandia, sobre o rei Haroldo I da Inglaterra, triunfo que deu ao normando a alcunha de "Guilherme, o Conquistador". Estão representados os acontecimentos que levaram à Batalha de Hastings em 14 de outubro de 1066, a começar de 1064, quando o velho rei da Inglaterra, Eduardo I, o Confessor, que não tinha filhos, mandou seu cunhado Haroldo à Normandia, França, para oferecer o trono inglês a Guilherme. Em janeiro de 1066, Eduardo aparentemente prometeu o trono a Haroldo e morreu. Em poucos meses, Guilherme reuniu suas forças e invadiu a Inglaterra, onde derrubou o novo rei em Hastings. [...]

A tapeçaria é composta de nove seções desiguais de pano de linho da mesma largura. A concepção, as inscrições, o uso da narrativa e a incorporação de temas animais são típicos da arte românica do norte da Europa. As inscrições em latim tornam provável que sua criação tenha sido supervisionada por um clérigo. As cores usadas - marrom, verde-bronze, azul-negro ou azul-escuro e amarelo - raramente se relacionam à natureza, indicando, ao contrário, a gama de tinturas disponíveis à época. Acredita-se que a peça tenha sido feita no sul da Inglaterra, possivelmente por freiras arregimentadas por Odo, bispo de Bayeux, meio-irmão de Guilherme, o Conquistador.

Carol King. Tapeçaria de Bayeux. In: FATHING, Stephen. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011. p. 110-111.

Rei Eduardo. O chefe inglês Haroldo.

A Igreja. Haroldo e a sua tripulação navegam para a costa do território do conde Guy.

Haroldo é preso...

pelo chefe Guy.

Haroldo e Guy conversam.

O mensageiro se aproxima do duque William.

O mensageiro leva Haroldo até o duque William.

William chega a seu palácio com Haroldo.

William e seu exército atravessam o rio Cuesnon.

Haroldo é puxado para fora da areia.

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